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23 de setembro de 2019

Seminário de Manufatura, da AEA, indica rumo da indústria automotiva

De olho na competitividade e nas demandas do futuro, entidade debateu conteúdos como inteligência artificial, IoT (Internet das Coisas) e visão computacional na indústria e na sociedade

A 4ª edição do Seminário de Manufatura Automotiva, com o macrotema “O papel da Inteligência Artificial na Sociedade 5.0 – A indústria 4.0 no dia a dia das pessoas” -, promovido pela AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, no último dia 19, no auditório da Inovabra Habitat, em São Paulo (SP), teve como objetivo debater os potenciais usos, gargalos, benefícios e riscos da inteligência artificial, IoT (Internet das Coisas) e da visão computacional na indústria e na sociedade.

O evento reuniu estudantes, engenheiros e profissionais do setor automotivo e de outros setores com interesse na atualização e discussão do tema. “É essencial que a Indústria promova a convergência de múltiplas plataformas de soluções de modo a fazer do Brasil um player qualificado. A Indústria 4.0, de extrema importância para a construção de bases sólidas, nos permitirá desenvolver produtos competitivos e de alto valor agregado”, disse Edson Orikassa, vice-presidente da entidade.

A palestra de abertura foi promovida pela coordenadora Geral no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Eliana de Azambuja, que abordou sobre o Plano de Ação da Câmara Brasileira da Indústria 4.0.

“Nosso objetivo é fomentar o desenvolvimento de produtos e processos compartilhados entre startups e grandes empresas, apoiar a inserção de empresas na Indústria 4.0, além de programas de desenvolvimento da cadeia de valor da Indústria 4.0. Queremos ainda promover o estabelecimento e difusão de regulamentos e normas técnicas relacionados à Indústria 4.0 e estimular a oferta de infraestruturas e ambientes tecnológicos apropriados para suporte da Indústria 4.0”, informou a coordenadora.

‘O Ponto de Partida da Inteligência Artificial” foi temática do Painel A que contou com três apresentações. “Tendências transformando a indústria automotiva”, por Marcelo Cioffi, líder de Mercado Automotivo, Diversidade e Inclusão da PwC Capital Markets. Segundo o executivo, “o número de funções de logística no chão de fábrica será reduzido em cerca de 60%, em parte porque os humanos serão substituídos por veículos autônomos. Na indústria automotiva propriamente dita, o uso individual de veículos pode diminuir em um cenário de 2030, mas vai aumentar o uso compartilhado. Com isso, a demanda por automóveis ainda será muito significativa”.

Ministrada por Luciano Mendes, da Inatel, a palestra “Redes Móveis de 5a. Geração: Cenários e Aplicações” abordou sobre os desafios sobre a implementação do 5G e, por outro lado, sobre as vantagens da rede como uma solução definitiva para o problema de acesso fora dos grandes centros. “A conectividade no campo tem grande potencial social e econômico, vai permitir com que o agronegócio se desenvolva com monitoramento”, afirmou Mendes.

A palestra “Revolução 4.0: agora é crucial desaprender para aprender” foi ministrada por Célia Costa, sócia-diretora da People & Strategy, que debateu sobre os desafios atuais em trabalhar com a transformação cultural, as barreiras nas introduções das novidades da indústria, com a demanda por profissionais capazes de resolver todos os problemas que mudam a todo instante.

O Painel B – “O Que Está Acontecendo Fora do Setor Automotivo?” teve início com a apresentação “Trabalho no Mundo 5.0”, na qual o Dr. Marcos Barreto, da USP, exibiu uma visão para 2030, quando, segundo ele, haverá maior concentração da economia, um risco maior de pobreza para jovens e a mudança na jornada de trabalho já que haverá menor necessidade de profissionais em campo.

“A Inteligência Artificial vai aumentar em até 40% a produtividade no ambiente de trabalho”, informou David Dias, diretor da Accenture em palestra “Inteligência Artificial: Momentum, Conceitos e Evolução”.

O momento atual traz um novo paradigma para as empresas, sobre como prosperar em um ambiente imprevisível. Para Jaime Frenkel, diretor de Gestão de Inovação da Elo Group, “é preciso que hoje as companhias percebam rapidamente as mudanças, responsa rapidamente e ao mesmo tempo aprenda e evolua com essas diferenças. Não há mais o tempo para prever e planejar”, disse durante sua apresentação “Disrupção, transformação e liderança”, que abriu as atividades do Painel C – ‘Da Idéia a Implantação’.

A palestra “Desvendando e Superando os Desafios da Manutenção Preditiva usando um Protótipo de Digital Twin”, ministrada por Valdir Cardoso, presidente da Altair Engineering do Brasil”, encerrou as atividades dos Painéis A, B e C após debate mediado por Anderson Suzuki, diretor de Comunicação da AEA, entre os palestrantes e o público presente durante o evento.

“Da ideia à Implantação” também foi temática da palestra de André Sernaglia, produtor executivo de Inovação e Tecnologias Criativas da Vetor Zero. E a apresentação “IA na Inspeção do Setor Aeronáutico” foi apresentada por Renan Padovani, CEO da Autaza. Enquanto, o executivo Edilson Lima, do Bradesco, foi responsável por ministrar o tema “BIA – Bradesco Inteligência Artificial”, exemplificando as diversas plataformas desenvolvidas atender às demandas e modernizar a instituição. O conteúdo do encerramento da 4ª edição do seminário da AEA foi desenvolvido por Elcio Brito, da SPI Integração, Victor Lebro, da Rosas de ouro e Luiz Egreja, da Dassault Sistemas. “Carnaval 4.0” foi tema desta palestra que contou sobre um dos planos da escola de samba para o próximo Carnaval 2020. “Temos o desafio de juntar a arte, tecnologia e a emoção para viajar pelas quatro Revoluções Industriais por meio de experiências digitais e interativas desenvolvidas em parceria com grandes empresas de tecnologia e centros acadêmicos como Insper, Instituto Mauá, FEI e USP”, disse Lebro.


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