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Eletrificação veicular x motores a combustão é tema de seminário da AEA

Por Não especificar um autor

Dois painéis compuseram a 6ª edição do Seminário de Inovação em Powertrain, organizada pela AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, na última segunda-feira, dia 30 de novembro, em evento online, e que debateram o tema central “Powertrain elétrico x combustão: conflito ou sinergia?”.

Coordenada por Avelino Souza a 6ª edição recebeu mais de 160 participantes virtuais, a tônica do seminário enveredou por estudos setoriais que procuram equacionar sustentabilidade e custeio dos diferentes sistemas de propulsão veicular. Assim, Ricardo Bacellar, da KPMG, iniciou o primeiro painel com o tema “Macrotendências da mobilidade no Brasil”, no qual fez um diagnóstico claro sobre o quadro de matrizes energéticas no mundo e no Brasil, fator que deverá nortear os rumos da indústria automobilística brasileira no futuro próximo.

Na sequência, Julio Lodetti, da Volvo, em apresentação intitulada “Novas tecnologias de powertrain à combustão”, discorreu sobre os ganhos efetivos do desenvolvimento de motores a combustão da montadora sueca de caminhões, que tem unidade fabril em Curitiba, no Paraná. Lodetti falou sobre as novas tecnologias de motorização, dedicadas a cada região do mundo, diferenciada de acordo com as dimensões territoriais e perfis topográficos.

Para encerrar o primeiro painel, Sandro Soares, gerente de Engenharia da FCA, por meio de sua palestra ”Motores do ciclo Otto a gás e a etanol: oportunidades no Brasil”, fez uma completa análise sobre a evolução das legislações brasileiras de emissões e a evolução das tecnologias dos propulsores de veículos, , concluindo que os motores a combustão interna ainda terão vida longa no Brasil, em especial com o uso de biocombustíveis.

De outra parte, no segundo painel, mais três palestras compuseram o bloco dos “Híbridos/elétricos/FCV”, a começar por “Veículo elétrico: desafios e soluções tecnológicas para o mercado em massa”, de Bruno Ahrens, da Bosch, tema por meio do qual ofereceu uma ampla abordagem da eletrificação veicular no mundo, onde essa tecnologia está saindo do nicho, apesar dos volumes de vendas no Brasil ainda serem tímidos. O palestrante deixa claro que o mundo busca por descarbonização. E no Brasil não será diferente.

Enquanto o representante da RANDON, Cesar Ferreira, discorreu sobre o tema “Veículos comerciais elétricos a bateria”, destacando a hibridização através de eixos eletrificados como uma solução alternativa para reduzir o consumo e emissão dos veículos comerciais no Brasil, Thomas Guntert, da AVL, encerrou o ciclo de palestras do segundo painel, com a apresentação “Powertrains eficientes: hibridização e puro elétrico”, em cuja análise expôs os diferentes e variados conceitos de eletrificação mundo afora e sua conclusão, para o caso brasileiro, é uma aposta no híbrido flex, levando-se em consideração a riqueza de biocombustíveis existente no País.

Anderson Suzuki, diretor de Comunicação e Eventos da AEA, mediou o debate dos painelistas.

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