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AEA celebra 40 anos de protagonismo na indústria automobilística brasileira

Por Texto Final

Evento comemorativo ocorreu simultaneamente ao Prêmio AEA ESG 2024

Mercedes-Benz, Cummins e o jornalista Vitor Matsubara levam os troféus das categorias “Inovação Tecnológica e Ambiental”, “Social e Governança” e “Jornalística”.

Cerca de 200 representantes, do Governo Federal, indústria, academia e imprensa, participaram na última quinta-feira, 13/06, em São Paulo, do evento de celebração dos 40 anos da AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, ocasião em que foi lançado o vídeo institucional da entidade, concomitante à entrega de troféus e de placas de reconhecimento do Prêmio AEA ESG 2024.

O presidente da AEA, Marcus Vinicius Aguiar, ressaltou o fato “estar à frente da diretoria executiva da entidade em um dos momentos mais importantes dos últimos quarenta anos, o do Programa Mover – Mobilidade Verde e Inovação, destacando que conduzimos com maestria todos os debates técnicos setoriais, sempre com posições neutras, em favor da engenharia automotiva nacional e da sociedade brasileira”.

Segundo Aguiar, “a entidade teve a capacidade de conversar com o governo, a indústria e a academia, de modo transparente e firme, fato que proporcionou à AEA respeito de todos os agentes envolvidos na indústria automotiva brasileira e até internacional, por meio de diálogos permanentes com a Acea, Adefa, Fisita, Jama, entre outras instituições mundo afora”.

Em rápida retrospectiva da AEA, Aguiar prestou homenagens aos ex-presidentes: póstumas a Augusto Cezar Saldiva Aguiar, Wilson Carvalho, Nedo Eston e Eston, Claus Bromberg, Geraldo Negri Rangel, Franco Ciranni e Antonio Megale; e também a Luso Ventura, Marcos Madureira, Flavio Sakai, Henrique Joseph Jr., José Edison Parro, Marco Santini, Edson Orikassa e a Besaliel Botelho.

Eventon Lopes, vice-presidente da entidade, por sua vez, enalteceu a configuração da AEA, composta por cerca de “80 entidades jurídicas que nos emprestam a sabedoria das pessoas, figuras ilustres e até anônimas, mas não menos importante, para construir diariamente a competência do setor automotivo brasileiro”.

Lopes argumentou que, por meio de 41 comissões técnicas e grupos trabalhos, mais de 750 engenheiros brasileiros circulam em torno de temários automotivos, dentro do ambiente AEA, com expressiva produção de estudos que podem vir a ser marcos regulatórios de legislações setoriais. “No dia a dia, a gente não se dá conta sobre a relevância de nossa produção intelectual, que resulta em ações práticas e concretas em favor da sociedade”, complementou.

História AEA – A história da AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva – faz parte da história da indústria automobilística brasileira e guarda uma intersecção com a história do etanol e seu uso como combustível, bem como sua relação com os engenheiros que dedicam suas carreiras ao estudo.

Em 1975 foi criado o Programa Nacional do Álcool (PROALCÓOL), cujo objetivo era oferecer uma alternativa energética em substituição aos derivados de petróleo. Por se tratar de uma iniciativa de grande porte, única no mundo, a STI – Secretaria Tecnológica Industrial, com o apoio das montadoras de veículos, organizou o “I Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva – SIMEA” em 1983, em Brasília-DF. Nesse I SIMEA, surgiu também, proposta pelo Governo, a ideia de criar uma entidade na qual partes que precisam se opor em negociações iriam se unir em busca do bem comum, do exercício da cidadania e da inclusão da sociedade, de forma mais ampla. Essa proposta foi encampada pela indústria, bem como pelos profissionais e pesquisadores relacionados ao setor.

Durante a realização do II SIMEA, em 1984, também em Brasília – DF, foi criada a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) com o objetivo de concentrar e difundir as informações de maneira independente, e indicar a necessidade de novos trabalhos para a consolidação do álcool combustível automotivo.

A partir do primeiro evento, o SIMEA recebeu um forte apoio das montadoras e cresceu não só em público como também em participação internacional. Essa atividade foi repassada para a recém-nascida AEA com a incumbência de preparar o simpósio seguinte, que foi realizado no IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, em São Paulo – SP.

A partir daí, ao longo destes 40 anos a AEA tem trabalhado para cumprir estes objetivos realizando encontros contínuos entre as partes envolvidas através da realização de comissões técnicas, grupos de trabalho, workshops cursos e eventos. Foram inúmeras comissões técnicas que definiram importantes diretrizes que serviram de base para regulamentações governamentais. Neste período a AEA realizou mais de 200 eventos de temas relacionados à engenharia automotiva como eletroeletrônica, segurança veicular, engenharia de combustíveis de lubrificantes, matriz energética, transportes e acordos internacionais, que já ultrapassaram mais de mil horas de palestras. Na área de cursos todos os treinamentos sempre foram voltados para temas específicos da engenharia automotiva, e já treinaram mais de 9.000 profissionais.

Hoje a AEA é a principal associação 100% nacional totalmente voltada para as questões de engenharia e tecnologia automotiva.

Prêmio ESG – A comissão organizadora do Prêmio AEA ESG 2024, liderada por Mário Reis, recebeu este ano 79 trabalhos das categorias “Inovação Tecnológica e Ambiental”, “Social e Governança” e “Jornalística”. A banca de jurados foi constituída por 18 profissionais do setor automotivo brasileiro.

Com o trabalho intitulado “Construindo sustentabilidade: prédio verde, captação de água pluvial, iluminação LED e aterro zero”, os autores Alexandre Coelho, Carlos Martins, Ednaldo Guimarães, Eduardo dos Prazeres, Luciane de Souza e Rodrigo Lisboa, da Mercedes-Benz, foram o grande vencedor na categoria “Inovação Tecnológica e Ambiental”.

As menções honrosas daquela categoria ficaram para os autores Giordana Silva, Karen Fernandes e Lorena Amore, da General Motors, e Amanda Costa, Caroline fortuna, Jéssica Mendes e Lilian Costa da Silva, da Iconic Lubrificantes, respectivamente, com os trabalhos “Rumo à circularidade; como a GM transformou desafios em oportunidades através da gestão inovadora de resíduos, biodiversidade, água e energia” e “Transição sustentável: adoção de material reciclado e redução de peso nas embalagens da Iconic Lubrificantes”.

A Cummins Brasil foi a grande vencedora na categoria “Social e Governança”, com o trabalho intitulado “Cummins Brasil: ações sociais que transformam as comunidades”, de autoria de Soraia Franco. As menções honrosas, nessa categoria, ficaram para Alexandra de Abreu, Andreia Onorato, Fernanda Ortiz, Giovana Callegari, Márcia Nardi e Raiana da Silva Costa, da Mahle, pelo trabalho “Impulsionando o futuro: a jornada da Mahle rumo à inovação e excelência por meio do poder de talentos”, e para Daniela Kraemer, Gabriel Ferreira e Ingrid Santos, do Instituto General Motors, por “Projeto IGM Comunidades”.

Por fim, na categoria “Jornalística”, Vitor Matsubara, em freelancer para a revista Auto Esporte, levou o principal prêmio por reportagem intitulada “Etanol vira fonte para produção de hidrogênio mais ecológico e barato”. Enquanto as menções honrosas ficaram para Leonardo Henrique Felix, diretor de redação da Auto Esporte, com a reportagem “Hyundai quer mover carros elétricos, fábricas e até fazendas de etanol”, e para Bruno de Oliveira, da Automotive Business, com a matéria intitulada “Renault mostra como indústria 4.0 cortou custos e papéis”.

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